domingo, 15 de maio de 2011

A AVALIAÇÃO E SUAS PERSPECTIVAS

Estamos em um novo tempo, um momento de buscarmos mudanças; muitas escolas ainda têm a necessidade de transformar a educação, e vem buscando novas formas da aplicação da avaliação, ocorrendo em progressos que necessitam de divulgação. Diante da perspectiva que decorre exatamente desta necessidade urge que tomemos consciência gradual e coletiva em nível de escola, e sistemas educacionais, pois a função seletiva e eliminatória da avaliação é responsabilidade de nós professores. Enquanto avaliamos, exercemos um ato político, mesmo que não seja esta a nossa pretensão, então diante desta afirmação cabe a nós fazer da avaliação uma ação libertadora, contra as desigualdades sociais com consciência crítica e responsável sobre tudo o que se refere a problemática social brasileira e mundial.

"O homem que a educação deve realizar, em cada um de nós, não é o homem que a natureza fez, mas o homem que sociedade quer que ele seja; e ela o quer conforme o reclame a sua economia interna, o seu equilíbrio".(Émile Durkheim,1922, P. 67)

sábado, 14 de maio de 2011

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

No livro Os sete saberes necessários à educação do futuro, Morin apresenta o que ele mesmo chama de inspirações para o educador ou os saberes necessários a uma boa prática educacional.

1º Saber - Erro e ilusão

Não afastar o erro do processo de aprendizagem. Integrar o erro ao processo, para que o conhecimento avance.

2º Saber - O conhecimento pertinente

Juntar as mais variadas áreas de conhecimento, contra a fragmentação.

3º Saber - Ensinar a condição humana

Não somos um algo só. Somos indivíduos mais que culturais - somos psíquicos, físicos, míticos, biológicos, etc.

4º Saber - Identidade terrena

Saber que a Terra é um pequeno planeta, que precisa ser sustentado a qualquer custo. Idéia da sustentabilidade terra-pátria.

5º Saber - Enfrentar as incertezas

Princípio da incerteza. Ensinar que a ciência deve trabalhar com a ideia de que existem coisas incertas.

6º Saber - Ensinar a compreensão

A comunicação humana deve ser voltada para a compreensão. Introduzir a compreensão; compreensão entre departamentos de uma escola, entre alunos e professores, etc.

7º Saber - Ética do gênero humano

É a antropo-ética: não desejar para os outros, aquilo que não quer para você.

Disponível em: http://paginas.ucpel.tche.br/~manoel/edgar%20morin.htm

PLANO DE AULA

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

CONTEÚDO: Explorando a oralidade e a escrita nos balões das histórias em quadrinhos através do software Hagáquê

SÉRIE: 2º ano (Ensino Médio)

TEMPO ESTIMADO: Aproximadamente aulas de 50 minutos

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: Artes

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Þ Ler histórias em quadrinho e ser capaz de apreciá-las criticamente;

Þ Criar e desenvolver personagens, cenários, conflitos, resoluções e diálogos para histórias em quadrinhos;

Þ Criar histórias em quadrinho a partido do editor de texto Hagáquê;

Þ Promover o trabalho em grupo por meio da interação dos alunos no computador no momento da produção do texto;

Þ Explorar os recursos da narrativa: introdução, desenvolvimento e conclusão;

Þ Perceber quais são os principais elementos das histórias em quadrinhos;

Þ Desenvolver a ortografia através da correção e coesão textual;

Þ Compreender e utilizar os diferentes recursos da história em Quadrinhos usando o computador;

Þ Explorar os diferentes recursos disponibilizados pela internet e pelas ferramentas digitais;

Þ Criar coletivamente uma história em quadrinho;

Þ Criar um livro com todas as histórias em quadrinhos.

RECURSOS TECNOLÓGICOS

Þ Data show

Þ Computador

Þ Acesso à Internet

METODOLOGIA/ESTRATÉGIA

Þ 1ª aula

Antes que os alunos utilizem o computador para criar uma HQ, é necessário que se explore anteriormente com eles o gêneros das HQs, suas particularidades entre imagem e texto. O professor por meio de diferentes tipos de personagens, à medida que vai trabalhando esse tipo de texto, motiva o aluno para que no momento certo, este construa a sua história por meio de imagens já existentes na internet e disponíveis em arquivos em computadores no laboratório de informática.

Þ 2ª aula

No laboratório de informática o professor deve mostrar, por meio do data-show, o software que será utilizado pelos alunos e a forma como utilizá-lo. Em seguida os alunos assistirão a uma vídeo aula sobre hagáquê.

Þ 3ª e 4ª aula

Nesta aula os alunos começarão a produção das histórias em quadrinhos que será feita em grupos de três alunos. Após a produção das histórias pela turma, é importante imprimir sua produção para que os alunos possam explorar melhor a história construída por ele.

Þ 5ª aula e 6ª aula

Será feita, em grupo, a correção ortográfica das histórias, observando aspectos como coesão e coerência, ortografia e pontuação, partindo sempre das dúvidas e necessidades dos alunos

Para finalizar, será feita a construção dos livros com a coletânea de histórias produzidas pelos alunos.

AVALIAÇÃO

Deve-se observar o interesse dos alunos pela atividade observando-se que é necessário motivá-los antes de cada atividade. Assim, estarão sensibilizados para criar uma história usando seus conhecimentos referentes à HQ.

Os alunos serão avaliados pelo seu desempenho e sua criatividade e envolvimento com a atividade.

Para finalizar todas as histórias serão impressas e agrupadas em uma coletânea que posteriormente será exposta para apreciação da comunidade escolar no evento que se chama “Feira Multidisciplinar”

A prática pedagógica, seguramente, é enriquecida com o uso deste recurso, especialmente pelo fato de manter a história na web, aproximando os alunos do mundo virtual. Afinal, a educação caminha para a integração das TICs com as atividades da Escola.

REFERÊNCIAS

http://pan.nied.unicamp.br/~hagaque

http://www.turmadamonica.com.br

http://materialdidatico.pbworks.com/w/page/20509733/hagaque

http://www.youtube.com/watch?v=oYJ4FV6sA80

domingo, 1 de maio de 2011

PCNs

Nos PCNs se concebe a educação escolar como uma prática que tem a possibilidade dos alunos desenvolver suas capacidades e aprender os conteúdos necessários para entender a realidade e participar nas relações sociais, políticas e culturais diversificadas e amplas, condições fundamentais para o exercício da cidadania e para a construção de uma sociedade mais
democrática e não excludente (BRASIL, 1997, p. 45).
A escola, para a construção da cidadania, precisa assumir a valorização da cultura da comunidade na qual está inserida, proporcionando as crianças o acesso ao saber, nos âmbitos: nacional, estadual e municipal bem como ao patrimônio universal da humanidade (BRASIL, 1997, p. 46).
As aprendizagens só serão significativas à medida que os alunos consigam estabelecer relações substantivas e não-arbitrárias entre os conteúdos escolares e os conhecimentos prévios construídos por eles, num processo de articulação de novos significados. É o professor que por meio da intervenção pedagógica, promove as aprendizagens mais significativas. (BRASIL, 1997, p. 52).
Enfim, o educador deve ter propostas claras sobre o que, quando e como ensinar e avaliar, a fim de possibilitar o planejamento de atividades de ensino de maneira adequada e coerente com seus objetivos. A partir disso o professor elabora o plano diário e a intervenção de maneira a propor situações de aprendizagens ajustadas às capacidades cognitivas dos alunos (BRASIL, 1997, p. 55)

CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LDB

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.

A LDB tem como uma de suas propostas melhorar o ensino fundamental de nossas escolas públicas, mas infelizmente essa lei não é cumprida por todas as pessoas. A Lei das Diretrizes e Bases proposta pelo governo na verdade nunca saiu do papel e foi para a prática. No momento em que ela realmente for cumprida, todos as nossas crianças e adolescentes terão um ensino digno, de qualidade e serão bons cidadãos.

Um dos pontos altos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) é o reconhecimento da importância dos valores na educação escolar.

Para isso, a LDB assinala que o fim último da educação é a formação da cidadania, que deve estar incorporada nas finalidades da Educação Básica, com princípios e valores fundamentais que dão um tratamento novo e transversal ao currículo escolar.